sexta-feira, 27 de abril de 2012

PARA LEVANTAR DO SOFÁ E COMEÇAR A TREINAR...

Braço definido e ao mesmo tempo muito feminino, Alice Matos linda como sempre...






MARISSOL DIAS, GAROTA FITNESS BRASIL 2012, CONTA COMO SECOU

Marissol Dias foi eleita a Garota Fitness Brasil 2012, o concurso, que já está em sua 15ª edição, elege a mulher mais bonita das academias do país. Para conseguir o título, a bela não mediu esforços e chegou a não comer carboidratos nas semanas que antecederam o concurso.





Suas medidas são de quem se dedica ao corpo.

Confira:

Altura: 1,70 m.
Peso: 64 kg.
Coxa: 60 cm.
Manequim: 40.
Busto: 93 cm.
Cintura: 71 cm.
Quadril: 101 cm.
Sapatos: 38.

“Zerei os carboidratos do meu cardápio e fiquei apenas comendo proteína e outros suplementos”, conta a morena. “Valeu a pena, o resultado foi muito bom porque eu sequei bastante”, acredita.

Para manter os 64 quilos bem distribuídos em seus 1,70 m de altura, Marissol segue uma dieta rica em proteína e que não permite comer carboidratos depois das 18h, frituras e refrigerantes. Além disso, costuma tomar pelo menos quatro litros de água por dia.

A suplementação também entrou no cardápio. A bela toma um shake de proteína antes de tomar o café da manhã e depois de malhar e toma caseína antes de dormir.

Marissol também tira um dia da semana para o que ela apelida de “dia lixo”. “Me permito comer todas as besteiras e chocolates que quero, e ai pra compensar vou pra academia no mesmo dia”, confessa. Ela , que freuqenta a academia há seis anos, garante que malha porque gosta e não só para manter o corpão.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

DICA

Site com dicas sobre nutrição e informações nutricionais:


Link aqui: Informação Nutricional

ALIMENTOS TERMOGÊNICOS QUE AJUDAM A EMAGRECER

Alimentos Termogênicos

No processo de emagrecimento, alguns alimentos podem auxiliar na queima de gorduras. Durante a digestão o organismo gasta energia, ou seja, o corpo queima calorias para conseguir digerir os alimentos. Quanto maior a dificuldade em ser digerido, maior é o valor termogênico do alimento. Quanto maior este valor termogênico, maior é o gasto calórico do organismo para digerí-lo, ou seja, maior é a queima calórica.



Os alimentos termogênicos podem ajudar uma pessoa a perder de 5 a 10 kg em três meses, pois auxiliam na aceleração do metabolismo. Mas muita atenção! Nenhum alimento em si é milagroso. Não basta apenas consumir alimentos que ajudam a acelerar o metabolismo, é necessário aliar uma dieta balanceada e atividade física para a perda de peso.


Para perceber os benefícios dos alimentos aceleradores do metabolismo, deve-se introduzí-los diariamente com regularidade no cardápio.
Conheça os alimentos termogênicos:

Pimentões e pimenta-Caiena (pimenta-vermelha)

 3 a 4g ao dia como tempero de pratos quentes e saladas é capaz de aumentar o metabolismo em 20%.

Gengibre

 Pelo menos 1 pedaço de 2cm, três vezes ao dia. O gengibre pode ser consumido cru, no tempero de aves e peixes, refogado, em forma de chá ou batido no liquidificador com frutas.

Vinagre de Maçã
 1 colher de chá duas vezes ao dia.

1 xícara de chá de 5 a 10 minutos antes das principais refeições. O chá verde e o branco possuem inúmeras propriedades terapêuticas já conhecidas na prevenção de doenças, além de acelerar o funcionamento do metabolismo. Os compostos presentes na planta reduzem a absorção de açúcar no sangue – o que ajuda a diminuir a compulsão por doces – e inibem a ação da amilase, uma enzima responsável pela digestão de carboidratos. Além disso, aceleram o trânsito intestinal.

Canela
 1g duas vezes ao dia, na forma de chá, polvilhada em sopas ou preparações com queijo, gratinada no forno ou polvilhada em frutas como maça ou banana.


 Em pó ou cápsulas, 2g, duas vezes ao dia. Encontrado em drogarias e casas de produtos naturais.

Estes são os alimentos considerados mais termogênicos, mas a lista não para por aí. Outros também entram na lista: laranja, kiwi, café preto, chá mate, hortelã, alimentos ricos em ômega-3 (salmão, sardinha, cavalinha, bacalhau, etc), algas, soja, brócolis, água de coco, mostarda, aspargos, couve, acelga e até derivados de chocolate cominho, mostarda, cebola, alho e curry.

Anote essa receita fácil de um suco desintoxicante com termogênicos que equilibram o seu metabolismo. Bata na centrífuga três cenouras sem casca, duas maçãs sem casca, um pedaço pequeno de gengibre, uma folha de couve, um punhado de hortelã e um talo de salsão, e beba em jejum pela manhã. A mistura serve para acalmar o fígado e faz o organismo como um todo funcionar melhor.

Outro aliado importantíssimo na aceleração do metabolismo é a água. Quando uma pessoa bebe diariamente de oito a dez copos de água gelada, isso faz com que ela queime cerca de 200 calorias, pois o corpo precisa de enrgia para elevar a temperatura do líquido de 5 para 37 graus Celsius, que é a temperatura ideal do nosso corpo.

Mas muito cuidado! A ingestão exagerada destes alimentos pode não oferecer o efeito desejado. O consumo demasiado destes alimentos pode trazer dores de cabeça, insônia, problemas digestivos, tonturas e outros problemas. Por isso é importante a orientação e o acompanhamento de um profissional Nutricionista que irá avaliar, de acordo com as características do indivíduo, a quantidade correta de alimentos termogênicos que deverão ser acrescentados a uma dieta balanceada.

Lembando que o importante não é perder peso e sim conseguir manter por muito tempo e para isso é preciso se reeducar, ou seja, aprender a comer de forma balanceada, saber escolher os alimentos certos e dosar a quantidade. A prática regular de atividade física também é muito importante.

terça-feira, 24 de abril de 2012

"WHEY PROTEIN SUPLEMENTO OBRIGATÓRIO!"

Proteína do soro em pó um "suplemento obrigatório" para quem quer construir músculos, desempenho, a gordura corporal baixa, e melhorar a saúde e bem estar.

Whey protein é uma fonte de rápida de absorção de proteína para dar suporte muscular! Ótimo para qualquer hora do dia - especialmente pós-treino! Whey faz tudo para você.
Então, como ele funciona? Quanto é suficiente? Devo usá-lo?

Sim, é a resposta simples para a terceira questão. Os dois primeiros, no entanto, vai exigir alguma explicação. Então vamos abrir a tampa do nosso suplemento favorito dar uma olhada nas maravilhas da proteína do soro de leite.

O que é o Whey? 
O Soro em si é extremamente comum. Na verdade, você provavelmente está usando a proteína de soro de leite desde a infância. Whey é realmente uma das duas proteínas encontradas no leite de vaca. Caseína representa cerca de 80 por cento da proteína do leite, e o whey para os restantes 20 por cento.
Quem nunca abriu um pote de iogurte e encontrou um líquido claro flutuando em cima? Sim, isso é whey. Não vá tomar esse liquido, porque ainda não é a proteina que precisa. 

Uma vez que o soro foi extraído e isolado, é filtrado para remover gordura e carboidratos. O que resta é a proteína que você ama. Então, quanto mais o whey é filtrado, mais puro a proteína se torna. Como a filtragem existe um aumento na qualidade da proteína, e uma diminuiçõa dos carboidratos e a gordura. Embora isso pareça simples, o processamento necessário para fazer a proteína de soro de leite é um pouco mais avançado.

Os tipos de Whey 
Existem basicamente três tipos principais de proteínas do soro. Cada um reflete um grau diferente de filtragem e processamento. Desde o menor até o mais processado, os tipos de soro de leite são: concentrado proteico de soro, soro proteína isolado e hidrolisado protéico.
Whey protein Concentrado passa por um processamento mínimo.Como resultado, muitas vezes é muito mais barato que outras formas de whey, tornando-se uma boa opção para aqueles com um orçamento pequeno.é feito com processos de filtração suave conhecido como micro e ultrafiltração. Estes processos criam um suplemento que é de cerca de 70-80 por cento de proteína, sendo o restante carboidratos e gordura.
Esses processos também mantén a maioria das frações dos benéficos do soro, que são pequenas partículas de proteínas que sao uteis para o corpo. Por exemplo, peptídeos do soro proporcionam benefícios antioxidantes úteis e função imunitária.
Whey protein Isolado (WPI) é feita com maior tempo de filtração e outros tipos de processamento, como cross-flow microfiltração ou de troca-iônica. Estes métodos fazem mais proteína em pó embalado.
Por causa do processamento adicional, whey protein isolado muitas vezes tem concentração de proteínas superior a 95%. Isolado é, portanto, uma ótima opção para nós por causa do carb extremamente baixo e teor de gordura. Também é perfeito para pré e pós-treino, já que é digerido e absorvido muito rapidamente.
Whey protein hidrolisado (WPH) é altamente processado. Mais ​​do que todas as proteínas do soro acima. Por isso, é muitas vezes o mais caro. É produzido por colocar proteínas do soro por meio de um processo chamado de hidrólise, que quebra as cadeias de proteínas do soro em fragmentos menores de peptídeos.
Hidrólise basicamente pré-digere proteínas do soro, o que torna a proteína mais fácil para o corpo utilizar. o WPH é digerido e absorvido mais rapidamente do que o isolado protéico, tornando-se a proteína ideal para os atletas.

Naturalmente, os fabricantes de muitas proteínas combinam proteínas de soro de leite em pó, para que você tenha um benefício de cada uma. 


Whey é um fantástico construtor de músculo por várias razões. O primeiro é sua rápida taxa de digestão. Whey é a proteína em pó mais rápido digerido, quando ele passa pela sua garganta seus aminoácidos, os blocos de construção de todas as proteínas decompõem-se rapidamente e são absorvidos pela corrente sangüínea. O seu sangue, em seguida, escolta estes aminoácidos para o tecido muscular, onde podem inflamar rapidamente a síntese protéica.

O whey também aumenta o fluxo sanguíneo para o tecido muscular, que é outro segredo para o seu poder de síntese protéica. Aumento do fluxo sanguíneo aumenta o fornecimento de nutrientes, incluindo a glicose (energia), aminoácidos e oxigênio. Estes nutrientes apoiam-se no crescimento e recuperação muscular estimulando depois de um treino.
Você esta querendo saber como adicionar este pó milagroso na sua dieta? 


Os dois momentos mais importantes para consumir whey são 15-30 minutos antes de seus exercícios e dentro de 30 minutos após os treinos.

Proporcionando um fluxo rápido de aminoácidos para o tecido muscular antes, durante e imediatamente após o treinamento de resistência promove o crescimento muscular máximo. Fontes de todo o alimento de proteína, como peito de frango, ovos, peixe e carne não serão digeridos tao rápido o suficiente para ser benéfico durante esses momentos críticos.

Antes do treino de peso, cerca de 10-20 gramas de proteína de soro de leite para melhorar a força muscular, aumentar a resistência e diminuir a degradação muscular. Após os treinos, ir com 20-40 gramas de soro de leite para melhorar a recuperação muscular e aumentar a síntese protéica muscular.
Você também deve considerar a 20-40 gramas de proteína de soro de leite, assim que sair da cama de manhã... Isto irá parar a degradação muscular que ocorre como resultado de jejum durante a noite. Você também pode beber um shake de whey 20-40 gramas como um lanche entre as refeições para estimular o crescimento muscular e apoio a perda de gordura.

DIMINUIR O CONSUMO DE CARBOIDRATOS REFINADOS É ESSENCIAL PARA O EMAGRECIMENTO!



Alimentos como biscoitos, bolos, tortas doces e salgadas, pizzas e pães feitos com farinha branca são a perdição de muita gente. 
Tais alimentos possuem carboidratos de rápida absorção, os quais estimulam o estoque na forma de gordura, principalmente na região abdominal. 
Por isto, uma das estratégias para quem quer perder peso é reduzir o consumo dos mesmos.

INSPIRAÇÃO DO DIA


DICA



Você sabia que o chocolate branco não é realmente de chocolate? Não tem cacau, e é feito principalmente de açúcares e gordura! Para obter os benefícios saudáveis do chocolate, você precisa escolher escolher um que é pelo menos 50% de cacau!

PLANO FÍSICO DE VOLUME MUSCULAR


PRISCILA COLLINS

CONTA SUA ESTRATEGIA DE AUMENTO MUSCULAR

O aumento expressivo da massa muscular só é possível quando existe sinergia entre o treinamento, o descanso, a alimentação e uma suplementação nutricional adequada (se necessário). Quando apenas um destes fatores não está adequado, sem dúvida, o processo de hipertrofia muscular será prejudicado.

A hipertrofia ocorre apenas a partir do saldo de síntese protéica, ou seja, quando a síntese de proteínas excede a degradação protéica. Para maximizar o ganho de massa muscular, é necessário otimizar os fatores que promovam a síntese e diminuam a degradação protéica.

Um grande número de potenciais fatores pode influenciar as alterações induzidas pelo exercício sobre o metabolismo protéico muscular, incluindo tipo, intensidade, freqüência e duração do exercício, fatores hormonais, duração do período de recuperação pós-exercício de força e ingestão dietética. A ausência de uma ingestão alimentar adequada mantém a síntese protéica negativa, mesmo com a presença do exercício de força.

Estima-se que em torno de 60-70% do sucesso em um programa de treinamento dependa da alimentação. Portanto, este artigo apresenta várias estratégias nutricionais que não podem ser negligenciadas quando se tem por objetivo o aumento da massa muscular. São estratégias fundamentadas em anos de experiência atuando com bodybuilders de alto nível. Os adeptos deste esporte são ótimos parâmetros, pois buscam a condição máxima de apresentação física em simetria, densidade, volume e definição muscular. Eles estão para o nosso trabalho com indivíduos freqüentadores de academia não atletas, como a Fórmula 1 está para a indústria automobilística. Ou seja, podemos utilizar as mesmas estratégias/princípios, logicamente com as devidas proporções.

1. Estabeleça objetivos factíveis!

Primeiramente deve-se ter ampla consciência que sem o uso de drogas anabólicas nocivas à saúde, é praticamente impossível um ganho em massa isenta de gordura superior a dois quilos em um mês. Vale mencionar também que conforme o indivíduo torna-se cada vez mais adaptado ao treinamento, a evolução torna-se mais lenta.


2. Atenção com sua ingestão calórica!

Um dos erros mais comuns é ingerir a mesma quantidade ou até menos calorias do que se gasta, ficando com um déficit energético considerável. Essa prática certamente impedirá o processo de hipertrofia. Não se esqueça que a capacidade do músculo de formar novas proteínas musculares depende não só da oferta de aminoácidos da dieta, mas também da ingestão energética. O equilíbrio energético positivo é importante na resposta imunológica e na liberação hormonal. Para proporcionar um adequado ganho de massa muscular, deve-se ingerir em torno de 500 calorias acima do gasto energético por dia. Ou seja, se o indivíduo possui um gasto energético de 3000 calorias/dia, necessita ingerir pelo menos em torno de 3500 calorias para obter um processo anabólico. Existem alguns indivíduos/atletas que utilizam uma ingestão calórica bem mais elevada. No entanto, o risco de ocorrer um indesejável acúmulo de gordura corporal é grande.


3. Procure crescer sempre com qualidade!

Nas décadas de 1980 e 1990, era comum indivíduos que buscavam o ganho de massa muscular preocuparem-se em aumentar muito o peso corporal, ingerindo uma enorme quantidade de calorias. Essa prática provocava um aumento muito grande no tecido adiposo. Após atingir o peso desejado, iniciava-se o processo de perda de gordura. Porém, com o passar do tempo, observou-se que essa não era a forma mais inteligente, pois, na fase de definição, boa parte da massa muscular conquistada com árduo sacrifício, era rapidamente perdida. Antes de começar qualquer trabalho, para os mais gordinhos, recomenda-se diminuir o excesso de gordura corporal antes de se iniciar um processo para aumento de massa muscular. Nesse período, o indivíduo deve preocupar-se não somente com o aumento da massa magra, mas também em evitar o acúmulo de tecido gorduroso, para garantir uma fase de definição mais curta e menos árdua. Quanto menor e menos intenso for o período de definição muscular, menores as chances de perda de massa magra.


4. Faça um fracionamento correto das refeições!

Sabe-se que a alimentação causa um substancial aumento na síntese protéica e uma pequena inibição na degradação, o que resulta em um acréscimo de proteína muscular. Todavia, a resposta anabólica da alimentação é transitória, e dentro de algumas horas após o término da refeição, ou após um período de jejum, há a reversão desses dois processos (degradação > síntese). Desse modo, o ideal seria manter uma média entre cinco e sete refeições diárias, alimentando-se a cada 2,5 – 3 horas, visando garantir um contínuo estado anabólico.


5. Mantenha a ingestão de proteínas adequada em todas as refeições!

O músculo esquelético possui em torno de 50% da proteína corporal total. Seus dois componentes dominantes são a água e a proteína, na razão de aproximadamente 4:1. A proteína corporal está em constante reciclagem ,com síntese de novas proteínas e degradação de antigas proteínas. As mudanças que ocorrem na massa muscular refletem alterações nas taxas de síntese e degradação protéica corporal. Quando há maior disponibilidade de aminoácidos livres, ocorre ativação das taxas de síntese protéica. Porém, à medida que essa disponibilidade cai, o organismo passa a usar as proteínas estruturais, ativando as taxas de degradação protéica. A quantidade protéica necessária para o indivíduo que treina com alto volume e/ou intensidade deve ser oferecida durante todo o dia, devendo ser distribuída em todas as refeições. Essas proteínas devem oferecer, sobretudo, aminoácidos essenciais (proteínas de alto valor biológico) para que sejam utilizadas no crescimento muscular. Alimentos como aves, carne bovina magra, peixes, lacticínios desprovidos de gordura e ovos devem fazer parte de todas as refeições diárias. Quando houver impossibilidade da utilização de um desses alimentos, seja por dificuldade de transporte e/ou falta de tempo, recorrer a suplementos protéicos pode ser uma boa medida. Isso não significa que a hipertrofia muscular somente será obtida com a ingestão de uma quantidade exacerbada de proteínas. Recomenda-se em torno de dois gramas de proteína para cada quilo de peso corporal. Um indivíduo com 90 kg deveria ingerir em torno de 180 gramas de proteínas ao dia. Esta quantidade seria suficiente para aqueles indivíduos mais prudentes/inteligentes que ficam distantes de qualquer droga anabólica. Sem dúvida, o uso dessas drogas otimiza muito a síntese protéica, tornando necessária uma ingestão protéica bem mais elevada.


6. Tenha um bom equilíbrio de todos os nutrientes!

Muitos indivíduos ainda preocupam-se somente com a ingestão protéica, esquecendo da importância dos outros nutrientes. A dieta deve conter quantidades adequadas de proteínas, carboidratos e lipídios, variando de acordo com características individuais e fase do treinamento. Outro grande erro é negligenciar a ingestão de micronutrientes (vitaminas e sais minerais). A deficiência de uma vitamina ou de um sal mineral na dieta pode interferir diretamente no ganho de massa muscular, mesmo que a dieta contenha quantidades adequadas de macronutrientes. Portanto, nunca deixe de lado as frutas, verduras e legumes.


7. Se alimente corretamente também nos dias de descanso!

Muitas pessoas ainda acham que a dieta deve ser seguida adequadamente somente nos dias em que houver treinamento com pesos. No entanto, não se deve esquecer que a degradação protéica dos grupamentos musculares solicitados durante o exercício de força permanece elevada por até 24 horas, e a síntese protéica muscular permanece acima dos valores basais em média por até 24-36 horas. Ou seja, mesmo nos dias com ausência de treinamento (descanso), ocorre a hipertrofia muscular. O ideal é escolher somente um dia da semana, normalmente aos domingos, para comer o que quiser e gostar (logicamente sem grandes exageros). Nos outros seis dias da semana, a dieta deveria estar o mais próximo do ideal possível.


8. Administre a quantidade e o tipo corretos de carboidratos!

Tenha em mente que existem diferentes tipos de carboidratos, a principal fonte de calorias no organismo. Eles podem ser simples e complexos. Quanto mais complexos, mais demoradamente eles “queimam” e mais eficiente e sustentada será a liberação de energia. Já os carboidratos simples liberam energia rapidamente. Os carboidratos complexos existem em cereais, tubérculos, massas e pães. Já os carboidratos simples estão presentes em frutas e no açúcar de mesa. No entanto, deve-se também considerar sempre o índice glicêmico desses alimentos. Esse índice reflete o impacto que determinado tipo de carboidrato exerce sobre a glicose sangüínea. Salvo na refeição imediatamente após o treinamento, deve-se preferir sempre carboidratos de baixo índice glicêmico. Batata-doce, cará, inhame, pão integral, arroz integral, macarrão integral e aveia, por exemplo, são boas opções. Tanto o excesso, quanto a ausência de carboidratos na dieta, trariam conseqüências indesejáveis. A primeira situação proporcionaria um indesejável acúmulo de gordura e a segunda atrapalharia consideravelmente o ganho de massa magra, além de não ser condizente com a saúde.


9. Ingira a quantidade correta de gorduras!

Ao contrário do que muitas pessoas ainda pensam, em função da má publicidade, a gordura é um macronutriente essencial em nossa dieta. Uma alimentação deficiente em gorduras não é condizente com uma boa saúde, pois elas auxiliam no processo digestivo, transporte de vitaminas lipossolúveis, compõem a estrutura de todas as membranas celulares e ainda são precursores de diversos hormônios. E ainda, diversos estudos comprovam que a ingestão adequada/suplementação de ômega 3 otimiza a hipertrofia muscular. É interessante manter um aporte lipídico entre 15 e 25% das calorias provenientes de toda dieta. Apenas em torno de 1/3 destas deveriam provir de gorduras saturadas, sendo que os 2/3 resultantes deveriam provir de gorduras monoinsaturadas e de gorduras poliinsaturadas.


10. Não se esqueça das fibras alimentares!

Fibra alimentar é o termo geral para designar os diversos polissacarídeos de carboidratos encontrados nas paredes das células vegetais. Por serem resistentes a enzimas digestivas, eles deixam resíduos no trato digestório. As fibras alimentares são encontradas em duas formas básicas: solúveis e insolúveis em água. As fibras solúveis incluem gomas e pectinas, enquanto as fibras insolúveis são: celulose, hemicelulose e lignina. As fibras insolúveis atravessam todo o trato gastrintestinal sem serem metabolizadas, mas as fibras solúveis podem ser metabolizadas no intestino grosso. Dietas ricas em fibras parecem evitar doenças como câncer de cólon e hemorróidas. Os alimentos à base de trigo e verduras são boas fontes de fibra insolúvel, enquanto aveia, leguminosas, legumes e frutas são excelentes fontes de fibras solúveis. Recomenda-se uma ingestão entre 20 e 30 gramas de fibras diariamente.


11. Esteja sempre bem hidratado!

A água representa entre 60 e 70% do peso corporal do homem, portanto, é um nutriente de fundamental importância para a vida. Deve-se manter uma ótima ingestão de água durante todo o dia, e não apenas durante a atividade física. A quantidade recomendada depende de fatores individuais e a ingestão deve ser a mais fracionada possível, já que a sede não é um bom indicador de hidratação. Normalmente, quando sentimos sede, significa que nosso organismo está apresentando uma redução em torno de 2% de seus líquidos corporais. Lembramos que a água é o melhor e mais importante diurético existente! Um ótimo aporte hídrico é fundamental para a hipertrofia muscular, além de manter sua saúde.


12. Não se esqueça dos antioxidantes!

Com objetivo de prevenir o estresse oxidativo, o organismo apresenta um grande número de antioxidantes enzimáticos e não enzimáticos, que previnem a formação das espécies reativas de oxigênio ou são capazes de eliminar tais substâncias . Estudos demonstram que o trabalho muscular intenso gera maiores quantidades de radicais livres de oxigênio, os quais, se não forem devidamente neutralizados, podem iniciar um processo deletério nas células e tecidos, chamado estresse oxidativo. Este pode levar à destruição de lipídios, proteínas e ácidos nucléicos, causando diminuição da performance física, fadiga, estresse muscular e overtraining . Algumas pesquisas indicam que a quantidade fisiológica de antioxidantes pode não ser suficiente para prevenir o estresse oxidativo induzido pelo exercício e que antioxidantes adicionais podem ser necessários para reduzir o estresse oxidativo, o dano muscular e o processo inflamatório. Aqui, podemos destacar a vitamina C e a vitamina E. A administração de antioxidantes, como as vitaminas C e E, podem reduzir a lesão oxidativa causada pelo exercício. O ótimo desenvolvimento muscular não pode ser acompanhado de um estresse oxidativo acentuado, pois criaria situações adversas para o metabolismo celular. Conseqüentemente, cresce a importância da suplementação antioxidante – desde que bem orientada – no sentido de manter íntegras as membranas celulares durante o exercício.


13. Inclua alimentos funcionais em sua dieta!

Atualmente, muito se pesquisa sobre alimentos funcionais, ou seja, aqueles que possuem elementos benéficos à saúde, à capacidade física e ao estado mental, além dos nutrientes básicos de uma alimentação saudável. Podemos citar: vinho tinto, chá verde, molho natural de tomate, alho, oleaginosas, cebola, temperos naturais (manjericão, alecrim, orégano), linhaça e cereais integrais.


14. Alimente-se antes do treinamento!

É conveniente realizar uma refeição sólida em torno de 60 a 90 minutos antes do treinamento. Este período é bem variável, pois enquanto algumas pessoas podem apresentar um ótimo rendimento realizando uma alimentação sólida apenas 30 minutos antes do exercício, para outras essa prática pode ser desastrosa. Portanto, a individualidade sempre deverá ser respeitada. Essa refeição deveria conter uma quantidade adequada de carboidratos complexos e proteínas, além de ser reduzida em fibras, frutose e gorduras. Nesse momento, uma refeição com a quantidade adequada de carboidratos aumenta de forma significativa o conteúdo de glicogênio nos músculos e no fígado, constituindo um importante fator para melhorar o desempenho.


15. Alimente-se depois do treinamento!

Imediatamente após o treinamento, é interessante realizar uma refeição o quanto antes, para auxiliar no processo de recuperação e evitar o catabolismo. Essa prática promoverá melhor perfil hormonal anabólico, diminuição da degradação protéica miofibrilar e rápida ressíntese de glicogênio. A fim de garantir maior praticidade, o uso de suplementos, nesse caso, é bem interessante, pois além da dificuldade de transporte, observa-se em treinamentos mais intensos, o que é conhecido como anorexia pós-esforço, dificultando o processo alimentar. Após um período de no máximo 60 minutos, é interessante realizar uma refeição contendo uma boa quantidade de proteínas de alto valor biológico, carboidratos complexos, e restrita ao máximo em gorduras. Nesse momento, os níveis sangüíneos do hormônio anabólico insulina encontram-se elevados, o que propicia uma ótima absorção dos nutrientes ingeridos.


16. Escolha a melhor suplementação alimentar!

Deixemos bem claro que a suplementação alimentar depende exclusivamente da alimentação do indivíduo. Não é possível realizar a prescrição de um suplemento sem antes ter sido realizada uma análise minuciosa sobre a dieta, necessidades nutricionais, treinamento, dados antropométricos, etc. Infelizmente observamos que a maior parte dos suplementos são indicados ao “pé do ouvido”, sem o devido controle sobre esses fatores. E mais: normalmente quem faz a prescrição é o próprio dono da loja de suplementos ou algum amigo de academia. É impossível fazermos um ranking dos melhores suplementos alimentares, pois o que pode ser fundamental para alguém, pode ser totalmente desnecessário para outro. Por exemplo, uma pessoa que não possui a menor possibilidade de realizar as refeições intermediárias devido ao montante de trabalho se beneficiaria muito com uma refeição líquida. Já para outra pessoa que possui uma rotina diária tranqüila, o uso de refeições líquidas é desnecessário. No entanto, dois momentos peculiares em que a suplementação realmente é muito interessante para todos aqueles que visam uma hipertrofia muscular (exceto iniciantes), seria antes e após o treinamento. O uso de maltodextrina acompanhado de uma pequena quantidade de whey protein proporcionaria um melhor rendimento associado a um aumento na síntese protéica. Para aqueles indivíduos com um nível mais avançado, devido à alta intensidade do treinamento, além de maltodextrina e whey protein , o uso de BCAAs e glutamina parece ser interessante. Ainda para os indivíduos em nível avançado, a inclusão de outros suplementos, tais como o HMB em determinados períodos também pode ser útil. Já imediatamente após o treinamento, recomenda-se o uso de um shakecontendo proteínas de rápida absorção ( whey protein ), além de uma mistura de carboidratos com alto índice glicêmico (dextrose e maltodextrina). Esses valores são variáveis de acordo com cada indivíduo, mas como parâmetro, em torno de 1 grama de carboidratos por kg de peso corporal (50% maltodextrina e 50% dextrose) e 0,5 gramas de proteínas hidrolisadas por kg de peso corporal parece ser o suficiente para garantir uma ótima ressíntese de glicogênio, uma excelente liberação do hormônio anabólico insulina, otimizar a síntese protéica e interromper a proteólise. Em nível avançado, pode-se ainda enriquecer essa solução com BCAAs, glutamina e HMB, dependendo de sua disponibilidade financeira.


CONCLUSÃO

A pergunta mais comum entre os praticantes de musculação é: qual o segredo para aumentar a massa muscular? A resposta é uma só: conhecimento! Este artigo teve por objetivo colocá-lo no caminho, pois o processo do conhecimento é uma jornada sem fim. Por isso, que a cada dia aqueles que se engajam em um processo sério de treinamento adquirem corpos cada vez mais perfeitos e os bodybuilders estão cada vez maiores e mais definidos. Procure estar sempre atento e cuidado para não absorver informações sem fundamento. Sempre procure a orientação de um profissional especializado



MAIS GORDURA! MENOS CARBOIDRATOS!


As gorduras tem um papel fundamental para o bom funcionamento do organismo. Vitaminas de extrema importância só podem ser absorvidas pelo corpo humano com o auxilio das gorduras, os principais hormônios do corpo são fabricados a partir das gorduras. Se fosse mencionar todos os processos onde as gorduras são imprescindíveis no organismo humano, precisaria de centenas de folhas. 

As gorduras devem fazer parte de uma dieta equilibrada, mesmo para indivíduos que tenham como objetivo a perda de peso. O CORPO HUMANO PRECISA DE GORDURA, PRINCIPALMENTE AS CHAMADAS GORDURAS ESSENCIAIS, presentes no azeite de oliva, nas nozes, castanhas, amêndoas, óleo de coco, abacate, linhaça, entre outros... 

Infelizmente a indústria alimentícia tem negligenciado um pouco esse importante macronutriente, seguindo uma vertente que nas ultimas décadas tem condenado esse alimento. Os consumidores foram convencidos de que um produto para ser de boa qualidade não deve conter gordura . 

Uma análise moderna das dietas neo paleolíticas deixam claro que nossos ancestrais eram bem desenvolvidos em termos físicos com uma ossatura de atletas de elite como os atuais atletas, combinando velocidade e força. Porem apesar de termos praticamente os mesmos genes de nossos ancestrais, nossos hábitos alimentares mudaram drasticamente, principalmente nos últimos dez mil anos. Toda essa harmonia alimentar e genética foi alterada, principalmente com o desenvolvimento da agricultura. Ocorreu a introdução de grãos (fonte de carboidratos) como alimento básico e a diminuição do consumo de proteína animal e gorduras. Lembrem-se que do ponto de vista evolutivo, dez mil anos são apenas um abrir e fechar de olhos. Os genes humanos tem se adaptado de forma relutante aos novos hábitos alimentares e o homem tem sido geneticamente incapaz de lhe dar com isso. Quantidades inadequadas de carboidratos de alta densidade tem gerado reações insulínicas exageradas. 

Na verdade o problema não são as gorduras e sim o excesso de carboidratos “ruins” e as quantidades inadequadas – exageradas, onde todo “produto alimentício” (aquele que vem embalado do mercado, de fácil manuseio e rápido preparo) contém. 

Moderar o consumo de carboidratos “ruins” (já que sabemos que os carboidratos geram uma resposta metabólico-hormonal à sua ingestão que eleva os níveis plasmáticos de insulina e a insulina é um hormônio que tende a aumentar os depósitos de gordura), dar preferência as fontes de proteínas com boa biodisponibilidade e acrescentar as gorduras boas é o caminho para uma saúde em dia e corpo bonito! 

Texto adaptado do autor: Sergio Sheman

Saiba como fazer trocas alimentares estratégicas sem perder o prazer à mesa.


No placar científico, um time de nutrientes já pontuou a favor das nossas artérias na disputa contra o colesterol. Um estudo recém-concluído em institutos espanhóis como o Hospital Clinic de Barcelona demonstra, após analisar 772 pessoas suscetíveis a infartos, que uma dieta rica em fibras dribla o excesso de LDL, a versão nada benéfica da gordura, afastando perigos. Já nos Estados Unidos, pesquisadores da Universidade Loma Linda provaram que peixes, nozes e castanhas garantem proteção digna de um golaço. Afinal, ajudam a controlar as taxas da substância no sangue. Por que, então, não convocar esses alimentos ao cardápio? A tática vitoriosa é trocar itens que contribuem muito pouco — ou até atrapalham — por outros que se mobilizam para vencer o colesterol. E o melhor: sem deixar o prazer à mesa no banco de reservas. Saiba como e por que vale a pena adotar esse esquema em prol da saúde cardiovascular.

1 Pão francês por integral

Eis uma forma de começar o dia protegendo as artérias. A massa integral presenteia o organismo com boas doses de fibras. Esse ingrediente serve de alimento a bactérias aliadas que moram no intestino. Bem nutridas, algumas delas fabricam mais propionato, uma substância que tem tudo a ver com os níveis de gordura na circulação. “Ao chegar ao fígado, ela diminui a produção de colesterol”, explica a gastroenterologista Jacqueline Alvarez-Leite, da Universidade Federal de Minas Gerais. Com isso, cai também a quantidade dessa partícula no sangue.

2 Leite integral por desnatado 

Esse esquema garante a entrada do cálcio, tão caro aos ossos, sem um bando de penetras gordurosos. A bebida desnatada tem o mesmo teor do mineral, com a vantagem de ostentar menos ácidos graxos saturados. O excesso desse tipo de gordura eleva os níveis de LDL, a fração ruim do colesterol. “Isso porque reduz o número de receptores que captam LDL nas células”, ensina a nutricionista Ana Maria Pita Lottenberg, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Se esse mecanismo não funciona direito, o colesterol vaga no sangue, pronto para se depositar na parede das artérias. 


3 Óleo de soja e outros por azeite 

O ganho dessa troca vem da combinação entre gorduras benéficas e antioxidantes que povoam o óleo de oliva. Uma de suas vantagens é fornecer doses generosas de ácidos graxos monoinsaturados. “Eles não aumentam os níveis de LDL e ainda ajudam a erguer um pouco as taxas de HDL, o colesterol bom”, afirma o cardiologista Raul Dias dos Santos, do Instituto do Coração de São Paulo. “Além disso, os compostos fenólicos do azeite evitam a oxidação do colesterol, fenômeno que propicia a formação das placas”, completa Jorge Mancini, diretor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo. 


4 Pizza de mussarela pelas de vegetais 

A ideia pode não agradar aos fãs mais puristas das pizzarias, mas presta um enorme serviço aos vasos sanguíneos. Deixar camadas e mais camadas de queijo de lado de vez em quando significa podar gordura saturada do cardápio. Como você viu, ela protagoniza o disparo do LDL, o tipo perigoso do colesterol. Substituir a mussarela ou a quatro queijos pelas redondas cobertas de vegetais é uma saída para degustar pizzas sem receio. Opções não faltam — vale pizza de escarola, de rúcula, de brócolis e até de abobrinha. E elas oferecem um bônus: pitadas de fibras e antioxidantes. 


5 Salgadinhos por castanhas 

Essa troca é destinada àquele momento em que pinta a fome no meio do dia. Solução fácil, mas nada saudável, seria recorrer aos salgadinhos ou biscoitos recheados, petiscos que costumam contar com gordura trans em sua receita. “Ela não só faz aumentar o LDL como ainda contribui para derrubar o HDL”, alerta Ana Maria Lottenberg. Para escapar da malfeitora, aposte nas castanhas e nas nozes — legítimos depósitos da gordura monoinsaturada, que faz exatamente o trabalho oposto. “As oleaginosas ainda são fontes de antioxidantes”, lembra Jorge Mancini. 

6 Cereais açucarados por aveia 

A aveia tem fama de ser um dos cereais mais nutritivos do planeta. Por isso merece um espaço logo no café da manhã — seja na forma de flocos, seja no mingau. Um estudo da Universidade Federal de Santa Catarina comprova, mais uma vez, sua capacidade de cortar a gordura que sobra no sangue. “A aveia é rica em betaglucanas, fibras fermentadas no intestino e capazes de regular a síntese de colesterol”, explica a autora, Alicia de Francisco, que também é coordenadora para a América Latina da Associação Americana de Químicos de Cereais. “Observamos que elas ainda aumentam o HDL.” 


7 Bauru por peito de peru e queijo branco 

Calma, não pretendemos condenar ao ostracismo um lanche tão tradicional como o bauru. O problema é que ele deixa a desejar se as taxas de colesterol já rumam aos céus. Basta averiguar seus ingredientes: queijo prato e presunto, redutos de gordura saturada e colesterol. Que tal substituí-lo por um sanduba de peito de peru e queijo branco, que é mais esbelto do que seu congênere? Experimente. Só é preciso ficar atento ao tamanho do lanche. Ora, uma gigantesca baguete recheada pode fornecer mais calorias e gorduras do que um bauru de porte modesto. 


8 Camarão por peixe 

Convenhamos: frutos do mar não são tão frequentes no prato do brasileiro. Mas vale ficar atento durante aquela viagem à praia para não se abarrotar de camarões. Eles encabeçam o ranking marinho de colesterol — são 152 miligramas da gordura em uma porção de 100 gramas. Ou seja, quase o triplo do que é oferecido pela mesma quantidade de um peixe gordo como o salmão. Esse pescado se sai melhor também por outro motivo: ele é carregado de ômega-3. E uma nova pesquisa da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, revela: o ômega diminui a captação de LDL pela parede das artérias, prevenindo as placas. 


9 Picanha por lombo 

O porco não é mais gordo que o boi nem o boi é mais gordo que o porco. Tudo é uma questão de corte. Há peças bovinas com menos gordura saturada, caso da alcatra e do filé mignon, e há aquelas parrudas, como a picanha e o cupim. O mesmo raciocínio se aplica à carne suína: o lombo é mais magro que o pernil. Mas saiba que há medidas para retalhar o possível malefício de qualquer corte rechonchudo. “Limpe a peça antes de cozinhá-la, retirando toda gordura aparente”, ensina Ana Maria. Até porque, apesar de a gente não ver, altas doses do nutriente já estão emaranhadas na carne. 


10 Manteiga por margarina 

Elas mantêm uma rivalidade histórica e ainda suscitam debates entre os experts. No duelo em prol de artérias saudáveis, porém, a margarina leva certa vantagem, porque não conta com a famigerada gordura de origem animal e o colesterol. Nos últimos anos, a indústria tem acrescentado componentes à sua fórmula para torná-la mais benéfica. Entre eles, destaque para os fitosteróis, que facilitam a expulsão do colesterol pelas fezes. “Os produtos enriquecidos com essa substância são indicados a quem já tem colesterol alto”, avisa Ana Maria. 


11 Quindim por compota de frutas 

Os doces costumam ser condenados por carregarem açúcar demais. Quando a discussão envolve colesterol, porém, o açúcar pesa menos do que outro ingrediente comum em quindins, brigadeiros e bolos: a gordura. A manteiga, o creme de leite e outros ingredientes gordurosos que dão consistência aos quitutes levam consigo ácidos graxos saturados, que alavancam as taxas de LDL. Não à toa, os especialistas aconselham trocar esse tipo de sobremesa por opções que, sem perder o sabor adocicado, são desengorduradas. O melhor exemplo são as compotas de frutas. Só não vale, é claro, abusar. 


12 Suco de laranja pelo de uva 

Essa é para matar a sede e resguardar o peito. É na casca da uva que está um parceiro do coração, o resveratrol. “Ele atua na redução do colesterol e tem efeito antioxidante”, diz a bioquímica Tânia Toledo de Oliveira, da Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais. Ao impedir que as partículas de LDL se oxidem, a substância evita indiretamente que elas grudem na parede do vaso. Ao contrário do que muita gente pensa, o resveratrol não é exclusivo do vinho. O suco de uva natural e feito na hora (com casca, por favor!) também o disponibiliza ao organismo. 


13 Chá de ervas por chá-mate 

Não é campanha contra a receita da avó, mas as infusões à base de camomila e afins perdem feio para o mate se o assunto é colesterol. Que o digam cientistas da Universidade Federal de Santa Catarina, que avaliaram as propriedades dessa erva típica do sul do país. “Notamos uma queda de 8,5% nos níveis de LDL em voluntários com taxas normais e uma redução extra de 13,5% em pessoas que tomavam remédios para abaixar o colesterol”, conta o farmacêutico Edson Luiz da Silva, que liderou a pesquisa. A proeza vem das saponinas, moléculas presentes no mate. “Elas diminuem a absorção do colesterol no intestino, favorecendo sua excreção pelas fezes”, explica. 

14 Cebola branca por cebola roxa 

Essa troca pode ser estendida à alface e ao repolho: prefira sempre o roxo. As hortaliças com essa cor abrigam um pigmento que aplaca o colesterol, a antocianina. “Experimentos feitos em animais no nosso laboratório mostraram que ela reduz consideravelmente a concentração da gordura no sangue”, conta a professora Tânia Toledo de Oliveira, da Universidade Federal de Viçosa. “A substância inibe uma enzima que participa da síntese de colesterol no fígado, além de aumentar sua eliminação do organismo.” Morangos e cerejas, saiba, também são reservas de antocianinas. 

15 Molho branco pelo de tomate 

O macarrão é o mais inocente por aqui. Quem incentiva ou não a escalada do colesterol é o molho — sempre. O branco é bem gordo. Em 2 colheres de sopa encontramos 4,5 gramas de gordura. Como o preparo exige creme de leite e queijo, o prato fica cheio de ácidos graxos saturados. Uma bela macarronada ao sugo não guarda esse perigo. Nas mesmas 2 colheres de sopa, há somente 0,1 grama de gordura. “Apenas procure usar o molho de tomate feito em casa e evitar a manteiga no momento de refogá-lo”, orienta a nutricionista Ana Maria Lottenberg. E, se possível, opte pela massa integral. 

16 Chocolate ao leite pelo amargo 

O doce de cacau se notabilizou como um amigo do sistema circulatório. Mas não é todo chocolate que, de fato, prova sua amizade às nossas artérias. O tipo que merece respeito é o amargo. “Ele possui menos gorduras saturadas que o branco e a versão ao leite”, afirma a nutricionista Vanderlí Marchiori, colaboradora da Associação Paulista de Nutrição. “Sem falar que fornece catequinas, substâncias que ajudam a sequestrar o LDL e impedir sua oxidação”, diz. Mas fique atento ao rótulo: amargo de verdade tem mais de 60% de cacau em sua composição. 


17 Sal por ervas e alho 

Está em suas mãos uma maneira de preservar os vasos sem deixar a comida ficar insossa: em vez de exagerar no sal, ingrediente que patrocina a hipertensão, use a imaginação e as ervas aromáticas, além de alho. “Ele tem compostos capazes de controlar o colesterol”, exemplifica Vanderlí. E ervas como o orégano e o alecrim merecem ser convidadas à cozinha por causa do seu poder de fogo contra a oxidação, um fenômeno que, você já sabe, não poupa o LDL, tornando-o ainda mais danoso para as artérias. Mas essa ação pode minguar quando os ingredientes são expostos a temperaturas elevadas. Procure acrescentá-los nos minutos finais do cozimento. 

18 Frango com pele pelo frango sem pele 

Muita gente pensa que basta despir uma coxa de frango assada no prato para se livrar de um boom de colesterol. Ledo engano. “Retirar a pele é, sim, fundamental, mas isso deve ser feito antes de levar a carne ao fogo”, esclarece a nutricionista Cláudia Marcílio, do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo. “Quando submetidos ao calor, a gordura saturada e o colesterol da pele. conseguem se dissolver e penetrar na carne”, justifica Ana Maria. Aí, será tarde... 

19 Queijo pelo tofu 

A intenção não é jogar mais pedras sobre o parmesão, o provolone e até o minas, mas abrir espaço ao tofu, que é feito de soja. Ele é uma preciosidade porque concentra o que o grão tem de melhor: proteínas e isoflavonas. “A proteína da soja aumenta a atividade de receptores que colocam o LDL para dentro das células e inibe a principal enzima responsável pela produção de colesterol”, explica a nutricionista Nágila Damasceno, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. E as isoflavonas não só potencializam a queda do LDL como evitam sua oxidação. 

20 Pipoca de micro-ondas pela de panela 

Faz toda a diferença investir um tempo a mais para estourar o milho no fogão. “É uma forma de controlar a quantidade de gordura no preparo, porque no produto de micro-ondas ela já é fixa”, argumenta a doutora em ciência dos alimentos Maria Cristina Dias Paes, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, em Sete Lagoas, no interior de Minas Gerais. A versão que ganha na praticidade perde pontos porque carrega ácidos graxos saturados e trans. “Na panela, dá para usar um óleo mais saudável, como o de canola”, diz Cristina. Daí, você aproveita as fibras do milho, deixando seu colesterol em paz. 

Por Diogo Sponchiato